Você sabia que o tempo e a forma de pagamento da licença maternidade podem variar dependendo do seu tipo de vínculo de trabalho e até da política da empresa? Muitas mães acabam descobrindo detalhes importantes somente quando já estão grávidas — ou até mesmo depois do parto. Para evitar surpresas, preparamos este guia simples, direto e atualizado para 2025.
Aqui você vai entender quanto tempo dura a licença maternidade, quem paga, como funciona pela CLT, direitos durante e após o parto, e até as regras em casos de adoção ou guarda judicial. Continue lendo, porque algumas informações podem fazer diferença na sua renda e no tempo que você terá disponível para cuidar do seu bebê.
O que é licença maternidade?
A licença maternidade é o direito de se afastar do trabalho por um período determinado para cuidar do bebê, sem perder o salário e a proteção trabalhista.
Ela está prevista na Constituição Federal e na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), mas também vale para quem contribui com o INSS de outras formas, como autônomas, MEI ou seguradas facultativas.
É importante diferenciar dois termos:
- Licença maternidade: o período de afastamento em si.
- Salário-maternidade: o benefício pago durante esse período, seja pela empresa ou pelo INSS.
Quem tem direito à licença maternidade?
Nem só quem tem carteira assinada pode solicitar. Veja os principais casos:
Trabalhadoras com carteira assinada (CLT)
- Direito garantido pela legislação trabalhista.
- Tempo padrão de 120 dias, podendo chegar a 180 se a empresa participar do Programa Empresa Cidadã.
Contribuintes individuais (autônomas e MEI)
-
Também têm direito, desde que tenham feito as contribuições mínimas ao INSS.
Seguradas facultativas
-
Quem paga o INSS sem vínculo formal também pode receber, cumprindo carência de contribuições.
Desempregadas
-
Se a mulher perdeu o emprego, mas ainda está no período de graça do INSS, pode solicitar o benefício.
Situações especiais
- Adoção ou guarda judicial: o benefício é o mesmo que para gestantes.
- Natimorto (morte do bebê após 20 semanas de gestação): a mãe mantém o direito ao afastamento.
- Aborto espontâneo ou previsto em lei: direito a até 14 dias de afastamento.
Licença maternidade: quanto tempo?
Muita gente se confunde, por isso vamos direto ao ponto:
- 120 dias (4 meses): é o padrão da CLT e do INSS.
- 180 dias (6 meses): para empresas que aderiram ao Programa Empresa Cidadã.
Casos especiais
- Parto prematuro ou múltiplo: a regra geral continua 120 dias, mas decisões judiciais podem ampliar o prazo em alguns casos.
- Internação do recém-nascido: a mãe pode solicitar a prorrogação do benefício para acompanhar o bebê.
Resumindo: a resposta para “quantos meses de licença maternidade” vai depender se a empresa participa ou não do Programa Empresa Cidadã.
Quem paga a licença maternidade?
Outra dúvida comum é: quem paga a licença maternidade?
Trabalhadoras CLT
- O valor é adiantado pela empresa, mas depois ela é reembolsada pelo INSS.
- Na prática, a colaboradora recebe o salário normalmente, como se estivesse trabalhando.
Autônomas, MEI e desempregadas
- O pagamento é feito diretamente pelo INSS.
- É necessário solicitar pelo aplicativo Meu INSS ou em uma agência.
Programa Empresa Cidadã
- O pagamento dos dias extras (até completar 180 dias) é responsabilidade da própria empresa, com incentivos fiscais.
- O cálculo é baseado no salário de contribuição da segurada, respeitando o teto do INSS.
Licença maternidade pela CLT (passo a passo)
Se você trabalha com carteira assinada, siga estes passos:
- Informe a empresa com antecedência, apresentando atestado médico ou certidão de nascimento.
- Escolha a data de início: pode ser até 28 dias antes do parto ou a partir do nascimento.
- Envie os documentos necessários para o RH (normalmente certidão de nascimento e carteira de trabalho).
- A empresa solicita o benefício junto ao INSS, mas o pagamento é feito direto na folha de pagamento.
Para autônomas e MEI, o pedido é feito pelo aplicativo Meu INSS, anexando os documentos.
👉 Veja um guia prático sobre licença maternidade pela CLT.
Direitos durante a gestação e após o parto
Além da licença, existem outros direitos importantes:
- Estabilidade no emprego: da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.
- Intervalos para amamentação: dois períodos de 30 minutos por dia, até o bebê completar 6 meses.
- Férias e 13º: continuam sendo contados normalmente.
- Teletrabalho: pode ser acordado entre empresa e colaboradora.
Esses direitos garantem proteção e segurança tanto para a mãe quanto para o bebê.
Adoção e guarda judicial
Mães (ou pais, em casos específicos) que adotam também têm direito:
- O tempo é o mesmo da gestação: 120 dias, podendo chegar a 180 no Programa Empresa Cidadã.
- Vale para qualquer idade da criança adotada.
- A guarda judicial também garante o benefício.
Perguntas frequentes (FAQ)
Licença maternidade quanto tempo?
O padrão é de 120 dias, podendo chegar a 180 em empresas do Programa Empresa Cidadã.
Quem paga a licença maternidade?
Depende do vínculo: empresas (reembolsadas pelo INSS) ou o próprio INSS para autônomas e MEI.
Quantos meses de licença maternidade?
4 meses no padrão, 6 meses com extensão.
Licença maternidade pela CLT: o que muda?
A principal diferença é a formalidade do processo: a empresa paga o benefício e solicita o reembolso ao INSS.
Erros comuns e mitos
- Confundir licença maternidade com afastamento médico: são benefícios diferentes.
- Achar que MEI não tem direito: tem sim, desde que contribua regularmente.
- Perder prazo de solicitação: isso pode atrasar o pagamento.
Como a Humand ajuda RH e colaboradoras
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👉 Quer conhecer como ajudamos também em outros casos? Confira nosso conteúdo sobre licença por óbito.
Recursos úteis
- Guia CLT no Jusbrasil
- Aplicativo Meu INSS (Android e iOS)
- Cartilha oficial do Ministério da Previdência
Conclusão
Agora você já sabe: a licença maternidade é um direito essencial para garantir proteção financeira e tempo de cuidado nos primeiros meses do bebê. O período padrão é de 120 dias, podendo se estender a 180 dias em empresas do Programa Empresa Cidadã. O pagamento varia entre empresa e INSS, mas em todos os casos o objetivo é o mesmo: dar segurança à mãe e ao bebê.
Não deixe para descobrir seus direitos no último momento. Conhecer bem as regras pode evitar perdas financeiras e garantir tranquilidade nesse período tão especial.
E lembre-se: contar com ferramentas como a Humand torna a gestão de licenças mais simples, clara e humana — tanto para o RH quanto para os colaboradores.