Você conhece alguém viciado em trabalho… ou é você?
Talvez seja aquela pessoa que responde e-mails no domingo à noite. Ou que nunca tira férias completas. Ou talvez… seja você. Em um mundo onde produtividade virou símbolo de status, é cada vez mais comum encontrar quem confunda “trabalhar muito” com “trabalhar bem”.
Mas até onde isso é saudável? E quando o excesso deixa de ser dedicação e vira um problema real, com impacto direto na saúde mental e no desempenho? Neste artigo, vamos entender o que é ser workaholic, como identificar os sinais e o que as empresas podem fazer para evitar essa armadilha silenciosa.
O que é um workaholic? Entenda o termo
A palavra workaholic vem da junção de “work” (trabalho) com “alcoholic” (alcoólatra). Foi usada pela primeira vez nos anos 70 para descrever pessoas viciadas em trabalhar — que simplesmente não conseguem parar.
📌 Workaholic, o que é?
É aquele indivíduo que tem uma compulsão por trabalhar. Mas atenção: não estamos falando de quem ama o que faz ou se dedica com entusiasmo. Um workaholic sente culpa ao descansar, se sente ansioso quando não está produzindo e, muitas vezes, usa o trabalho como forma de evitar outros aspectos da vida.
Ser viciado em trabalho não é sinônimo de eficiência. Pelo contrário: pode levar à queda de produtividade, esgotamento emocional e prejuízos nas relações pessoais e profissionais.
Workaholic é doença?
Essa é uma pergunta comum: workaholic é doença? Embora o termo não esteja oficialmente classificado como um transtorno no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o comportamento é sim considerado prejudicial à saúde.
Segundo especialistas em psicologia organizacional, o workaholismo pode estar associado a síndromes como:
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Burnout
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Transtornos de ansiedade
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Depressão
Trabalhar demais, por si só, não é uma medalha de honra. Quando o trabalho vira obsessão, o corpo e a mente cobram a conta.
Sintomas e sinais comuns de um workaholic
Reconhecer um comportamento workaholic nem sempre é fácil. Muitas vezes, ele vem disfarçado de comprometimento ou “amor ao trabalho”. Mas há sinais claros:
🚩 Sintomas de quem é viciado em trabalho:
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Incapacidade de desligar após o expediente
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Ver o descanso como “perda de tempo”
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Pensamentos constantes sobre tarefas, mesmo fora do ambiente profissional
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Ansiedade ou culpa ao tirar folgas
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Isolamento social ou negligência com a vida pessoal
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Irritabilidade, insônia e cansaço crônico
📌 O workaholic significado vai além da produtividade: envolve dependência emocional e psicológica da atividade profissional.
Por que o workaholismo é um risco nas empresas?
À primeira vista, ter colaboradores que “vivem para o trabalho” pode parecer positivo. Mas a longo prazo, o impacto é grave — tanto para as pessoas quanto para a organização.
Impactos negativos:
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Queda na produtividade real: excesso de horas não significa mais resultados.
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Aumento do turnover: colaboradores sobrecarregados tendem a pedir demissão ou adoecer.
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Clima organizacional tóxico: o exemplo de um líder workaholic pode normalizar a exaustão.
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Perda de inovação: criatividade exige descanso, e equipes sobrecarregadas não inovam.
Empresas que valorizam o equilíbrio têm equipes mais engajadas, saudáveis e sustentáveis.
Como evitar a cultura workaholic na sua empresa?
Criar um ambiente que favoreça o bem-estar e o equilíbrio não é apenas uma gentileza — é uma estratégia de retenção de talentos. Veja como:
✅ Práticas para combater o workaholismo:
1. Estimule o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho
Incentive pausas, horários flexíveis e férias reais (sem cobranças escondidas).
2. Implemente políticas claras de desconexão
Crie normas que protejam o tempo fora do expediente, especialmente em ambientes híbridos e remotos.
3. Reconheça por entregas, não por horas
Valorize resultados, não o tempo de tela ou permanência no escritório.
4. Liderança como exemplo
Líderes que respeitam seu tempo pessoal inspiram os demais a fazer o mesmo.
5. Treine o RH para identificar sinais precoces
Equipe de Recursos Humanos preparada é chave para agir com rapidez e empatia.
6. Promova a escuta ativa e canais de diálogo
Funcionários que se sentem ouvidos tendem a compartilhar suas dificuldades — antes que elas virem um problema maior.
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Antes de continuar no piloto automático, que tal parar e refletir? O primeiro passo para o equilíbrio é a consciência.
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Conclusão: equilíbrio também é estratégia de negócios
Trabalhar com paixão é incrível. Mas quando o trabalho toma conta de tudo, até a paixão se desgasta.
O workaholismo é uma realidade que precisa ser debatida com seriedade. RHs, lideranças e organizações têm um papel essencial em promover culturas mais humanas, sustentáveis e saudáveis. E esse movimento começa com informação, empatia e ação.
Na dúvida, respire. Descanse. Lembre-se: um bom profissional não é quem trabalha mais, mas quem sabe quando parar.